Representando Mato Grosso, a médica patologista e pediatra Natasha Slhessarenko, e o cardiologista Max Wagner de Lima tomaram posse nesta terça-feira (1.10) respectivamente como titular e suplente do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Natasha Slhessarenko foi eleita com 1.448 votos. Ela destacou o orgulho de poder representar os médicos mato-grossenses no CFM. “Muito obrigada, mais uma vez, pela confiança! Contamos com todos vocês para vencer os desafios da nossa Medicina. Não faltará empenho e dedicação para abraçar e defender a classe médica”, frisou a conselheira.
Dra. Natasha Slhessarenko é formada pela 10ª turma da UFMT em 1990, fez residência de Patologia Clínica e Pediatria na USP (1991-1995); Mestrado e Doutorado na USP (1998-2014); é professora adjunta da UFMT (desde 2002); diretora médica do Laboratório Cedilab (desde 2009); responsável técnica da Vida Diagnóstico e Saúde (desde 2017); e diretora médica de Análises Clínicas do Laboratório Alta (desde 2008).
Dr. Max Wagner é graduado pela Universidade Severino Sombra, fez residência médica em Clínica Médica no Hospital Servidor Estadual de São Paulo e residência médica em Cardiologia pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo/SP. Ex-Presidente da SBC/MT (2016-2018) e atualmente é coordenador da unidade coronária do Hospital Amecor.
A cerimônia
A cerimônia administrativa ocorreu na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília (DF), e foi presidida pelo conselheiro federal por Goiás, Salomão Rodrigues Filho.Na abertura, Salomão Rodrigues argumentou que há três décadas as ações dos poderes constituídos levaram o Brasil a ter um “um ensino médico de péssima qualidade, um sistema de assistência à saúde caótico, um aviltamento da remuneração do trabalho médico”, além do estímulo de invasão dos atos privativos do médico por outros profissionais”.
Os médicos atravessam hoje uma longa e espessa noite e para superá-la, Salomão Rodrigues defendeu a comunhão de esforços.“Precisamos nos unir para concluir a travessia dessa noite escura e chegarmos na manhã ensolarada”, argumentou. Rodrigues também afirmou que todos os conselheiros eleitos e que tomavam posse naquele momento “eram homens e mulheres imprescindíveis na defesa da classe médica e da população”.