Diagnóstico precoce do câncer de próstata também favorece tratamentos menos agressivos

O câncer de próstata é o mais comum na população masculina, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. E a segunda informação mais importante é que ele possui alta taxa de cura e em especial se diagnosticado na sua maneira precoce, o que também favorece tratamentos menos agressivos. Quem explica é a oncologista Lais Souza, que faz parte da equipe de especialistas da unidade da Oncolog inaugurada em outubro passado na Clínica Vida Diagnóstico e Saúde.

Dra. Lais ressalta que o diagnóstico geralmente é feito através do toque, do exame do PSA, mas que tudo passa pela conversa com o urologista, ou com o médico da família, que pode passar informações ao paciente sobre os tipos de exames e se ele já tem condições de começar o rastreio.

“A orientação é que o rastreio comece a partir dos 50 anos de idade. Se o paciente tiver um parente que já teve câncer de próstata antes dos 50, então deverá começar o rastreio a partir dos 45 anos. E se for da etnia negra, também tem indicação de iniciar esse acompanhamento mais cedo”, detalha a oncologista.

Com relação ao tratamento, Dra Lais observa que muitos homens ficam com receio de diagnosticar a doença por medo do exame e também temem o tratamento. A médica, então, lembra que hoje existem vários recursos que reduzem os efeitos colaterais do tratamento.

“Nós temos a cirurgia robótica ocupando o espaço, melhorando e reduzindo os efeitos colaterais relacionados ao procedimento da prostatectomia, que é a retirada da próstata, e outros pacientes podem ser tratados com radioterapia e associação de radioterapia com bloqueio hormonal, que é uma injeção aplicada subcutânea na pele. Quando a doença está mais avançada, pode ser indicada a quimioterapia, mas ainda há tratamentos menos tóxicos e ajudam o paciente a ter sua vida preservada”.

O toque retal

Existe algum exame que substitui o toque retal para diagnóstico do câncer de próstata? Quem responde é o oncologista André Crepaldi, da Oncolog, empresa parceira da Clínica Vida Diagnóstico e Saúde.

“Não há nenhum exame que detecte 100% o câncer de próstata. A gente soma os exames. Então, normalmente se utiliza o exame de sangue PSA, mas há um número de pacientes com câncer que não elevam o PSA no seu sangue”.

Por isso é necessário o toque retal e algumas vezes exames adicionais de imagem, como a ultrassonografia ou ressonância. “Então, não tenha esse medo porque o toque retal é um exame rápido, um sério porque faz o diagnóstico de câncer”.

Unidade de oncologia na Vida

Em outubro deste ano foi inaugurada na Clínica Vida Diagnóstico e Saúde uma unidade da Oncolog, clínica especializada em atendimento onco-hematológico. Esta é a primeira unidade em medicina diagnóstica de alto nível focada em tratamento de câncer na cidade de Várzea Grande.

O complexo conta com um corpo médico focado em diagnóstico humanizado, o que possibilita maior qualidade de vida durante o tratamento. Na unidade, é possível realizar procedimentos como infusão de medicamentos e quimioterapia.

Unidade de tratamento onco-hematológico da Clínica Vida Diagnóstico e Saúde